Quando falamos em elegância algumas pessoas associam imediatamente a um determinado padrão de vida, tipo de roupa, ou em agir de acordo com algumas normas vertidas pelas regras de etiqueta.

Falando assim, elegância parece um valor distante e excludente, disponível apenas para um grupo restrito de pessoas.

Há quem acredite ainda que para ser elegante é preciso dominar muitas regras e que essas informações são copiosas demais para decorar.

Entretanto, com o tempo, essas definições distorcidas de elegância estão sendo substituídas por conceitos reais e simples, tornando a elegância disponível para todos que assim o desejarem.

Quando dizemos que a pessoa se comportou com classe, começamos separar dois conceitos muito importantes que acompanham a pessoa elegante.

No decorrer desse texto, vamos explicar que existe a elegância como essência, quase como um estado de espírito, que se manifesta em atitudes, comportamentos e valores e vai muito além do material que cobre o corpo.

Além disso, trataremos sobre a elegância estética, intimamente relacionada com o visual. A elegância que ultrapassa conceitos abstratos e é distinguível aos olhos.

Mais do que isso, mostraremos que a elegância depende de conceitos acessíveis e tradicionalmente simples, e que quando aplicamos podemos melhorar nossa qualidade de vida e autoestima.

No passado acreditava-se que a elegância era restrita à nobreza e que era imprescindível ter conhecimentos de etiqueta. Apesar de conservar tradições, a elegância não é mais excludente e pode ser adotada por qualquer um que conseguir dominar sua essência.

Embora os conhecimentos de etiqueta sejam importantes, a elegância está muito mais relacionada com a postura cotidiana do que com os ditames de regras arcaicas e sistemáticas.

Além disso, ter classe não está relacionado com o quanto se gasta, menos ainda com a quantidade de bens que se tem.

Quantas cenas cotidianas não demonstram que poder aquisitivo não é sinônimo de ter (ou agir) com classe, e que pessoas elegantes ultrapassam a barreira do dinheiro?

Atitude Elegante

Para apresentar uma atitude elegante é necessário entender o espírito prevalecente no homem de classe e que pessoas elegantes se comportam sempre com educação sem fazer distinção de pessoas. Não importa quem seja o interlocutor.

O que dizer de alguém que imagina agir com elegância em um restaurante, mas trata os funcionários do estabelecimentos de forma rude e grosseira? Parece algo óbvio, e deveria ser uma postura uniforme, mas que alguns esquecem. Se perceber em você um agir esnobe, repense essa atitude.

A maior regra de elegância é que todos são iguais e exigem respeito e educação. Valores simples e tangíveis a todos, independe da formação.

Para desenvolver uma elegância estética, uma das regras mais básicas é buscar a simplicidade. Por isso, evite vestimentas cheia de adereços, ou elementos que tirem a sobriedade da peça.

Escolha cores neutras ao invés de cores muito chamativas e invista em qualidade dando prioridade a roupas com tecidos que tenham longa durabilidade.

Uma peça elegante é aquela que reflete austeridade, sem muitas invencionices e exageros que tiram a harmonia e pureza da roupa. Busque, ao invés disso peças e tecidos bem acabados que tenham sido finalizados com excelência.

Observe se as roupas foram tratadas com refinamento e alinho, o acabamento demonstra esse cuidado.

Atenção aos detalhes são importantes, mas ao invés de investir em roupas com muitas informações, estampas e acessórios, excessos que muitas vezes tiram a sofisticação do traje, escolha roupas com detalhes que dão qualidade ao material e que tornam o produto funcional e harmônico.

Detalhes construtivos que além de trazer beleza trazem função a peça.